segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Texto Dramático


O texto dramático é o texto que se destina a ser lido e/ou representado. Pode ser escrito em prosa ou em verso e as falas das personagens são introduzidas pelo discurso direto.
 A ação é apresentada pelas personagens e situa-se num tempo e num espaço.
 Além destes elementos, há ainda elementos paralinguísticos: as indicações cênicas ou didascálias.
 O texto dramático, criado pelo dramaturgo, tem como finalidade ser representado, passando, assim, a texto teatral, onde se destaca a função do encenador, o qual interpreta o texto escrito pelo dramaturgo e encena, ou seja, põe em cena o espetáculo teatral.


A ORIGEM DO TEATRO

O teatro surge a partir do desenvolvimento do homem, através das suas necessidades.
O homem primitivo era caçador e selvagem, sentia necessidade de dominar a natureza. Através destas necessidades surgem invenções como o desenho e o teatro na sua forma mais primitiva.
Eram umas espécies de danças dramáticas colectivas que abordavam as questões do seu dia a dia, uma espécie de rito de celebração, agradecimento ou perda.
Com o tempo o homem passou a realizar rituais sagrados na tentativa de apaziguar os efeitos da natureza, harmonizando-se com ela.
Os ritos começaram a evoluir, surgem danças miméticas, os homens praticam a MIMESIS (mímica) e as mulheres cantam.
Com a civilização egípcia, os pequenos ritos(rituais) tornaram-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos (histórias que narram o sagrado do mundo).
Estes rituais mostravam as tradições, apelo as entidades sobrenaturais, oferenda para obtenção de favores, para homenagem, para divertimento e sinal de honra aos nobres.
Na Grécia sim, surge o teatro.
Surge o DITIRAMBO, um tipo de procissão informal que mais tarde ficou mais organizada era para homenagear o Deus Dionísio. Era um culto de evolução e louvação a determinado Deus.
Mais tarde o ditirambo evoluiu, tinha um coro formado por coreutas e pelo corifeu, eles cantavam, dançavam, contavam histórias e mitos relacionados ao Deus.
A grande inovação deu-se quando se criou o diálogo entre coreutas e corifeu. Cria-se a acção na história. Surgem assim os primeiros textos teatrais.
A princípio tudo acontecia nas ruas, depois tornou-se necessário um lugar. Aí surgiram os primeiros teatros.
E foi assim que o teatro foi evoluindo.



Simbolo do Teatro





Características do Texto Dramático


É constituído por:


Texto principal composto pelas falas dos actores que é ouvido pelos espectadores;


Texto secundário (ou didascálio) que se destina ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.

É composto:


  • pela listagem inicial das personagens;
  • pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
  • pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
  • pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;
  • pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.



Acção – é marcada pela actuação das personagens que nos dão conta de acontecimentos vividos.



Estrutura externa:
O teatro tradicional e clássico pressupunha divisões em actos, correspondentes à mutação de cenários, e em cenas e quadros, equivalentes à mudança de personagens em cena. O teatro moderno, narrativo ou épico, põe completamente de parte as normas tradicionais da estrutura externa.



Estrutura interna:
Exposição – apresentação das personagens e dos antecedentes da acção.
Conflito – conjunto de peripécias que fazem a acção progredir.
Desenlace – desfecho da acção dramática.



Classificação das Personagens


Quanto à sua concepção:

Planas ou personagens-tipo – sem densidade psicológica uma vez que não alteram o seu comportamento ao longo da acção. Representam um grupo social, profissional ou psicológico);

Modeladas ou Redondas – com densidade psicológica, que evoluem ao longo da acção e, por isso mesmo, podem surpreender o espectador pelas suas atitudes.


Quanto ao relevo ou papel na obra:

  • Protagonista ou personagem principal Individuais
  • Personagens secundárias
  • Figurantes ou colectivas




Tipos de caracterização:

Directa – a partir dos elementos presentes nas didascálias, da descrição de aspectos físicos e psicológicos, das palavras de outras personagens, das palavras da personagem a propósito de si própria.

Indirecta – a partir dos comportamentos, atitudes e gestos que levam o espectador a tirar as suas próprias conclusões sobre as características das personagens.



Espaço

  • Espaço cénico é caracterizado nas didascálias onde surgem indicações sobre pormenores do cenário, efeitos de luz e som. Coexistem normalmente dois tipos de espaço:
  • Espaço representado – constituído pelos cenários onde se desenrola a acção e que equivalem ao espaço físico que se pretende recriar em palco.
  • Espaço aludido – corresponde às referências a outros espaços que não o representado.



Tempo
  • Tempo da representação – duração do conflito em palco;
  • Tempo da acção ou da história – o(s) ano(s) ou a época em que se desenrola o conflito dramático;
  • Tempo da escrita ou da produção da obra – altura em que o autor concebeu a peça.



Discurso dramático ou teatral
  • Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
  • Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
  • Apartes – comentários de uma personagem que não são ouvidos pelo seu interlocutor.

Além deste tipo de discurso, o tecto dramático pressupõe o recurso à linguagem gestual, à sonoplastia e à luminotécnica.



Intenção do autor - pode ser:
  • Moralizadora;
  • Lúdica ou de evasão;
  • Crítica em relação à sociedade do seu tempo;
  • Didáctica.



Formas do gênero dramático:
  • Tragédia
  • Comédia
  • Drama
  • Teatro Épico.



Outra característica Importante:
  • Ausência de narrador





Palco Teatral

Romantismo


O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do séc. XVIII na Europa que perdurou por grande parte do séc. XIX.

Este movimento caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou nacionalismo que viria a consolidar estados nacionais na Europa. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no individuo.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideias utópicos e desejos de escapismo.
Se o séc. XVIII foi marcado pela objectividade, pelo iluminismo e pela razão, o inicio do séc. XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo Eu .

Romantismo na Literatura



                                             Romantismo na Arquitetura                                            
 


Romantismo na Escultura


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O que é a arte barroca?


Barroco é o nome dado ao estilo artístico que floresceu entre o final do século XVI e meados do século XVIII, inicialmente na Itália, difundindo-se em seguida pelos países católicos da Europa e da América, antes de atingir, em uma forma modificada, as áreas protestantes e alguns pontos do Oriente.
Considerado como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade clássica, embora interpretando-a diferentemente, o que teria resultado em diferenças na expressão artística de cada período. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Funcionamento da língua


Orações Coordenadas e Subordinadas


Orações  coordenadas



  •  Copulativas (exprimem a ideia de adição)

O João comeu o bolo    e   bebeu o sumo.

Oração                      conj.        oração 

coordenada               coord.       Copulativa
                              copulativa
                                                                      


  •  Adversativa(exprimem contradição/oposição

O João comeu o bolo  mas não bebeu o sumo.


  • Disjuntivas (apresenta alternativa)

O João comeu o bolo ou bebeu o sumo.


  • Explicativas (apresenta uma explicação)

Fui ao médico pois estava com gripe.


  • Conclusivas (exprimem conclusão

O João comeu o bolo logo não tem fome.



Orações subordinadas


  • Temporais: Quando, enquanto, mal, até, que, logo que, assim que, sempre que, desde que...
Exemplo: Mal tenha os dinheiro, dou-te.

  • Causais: porque, como (inicio de frase), pois quem já que, uma vez que, visto que...
Exemplo: Só vou amanhã, já que hoje a minha mãe não deixa ir convosco, porque é dia de semana.

  • Finais: para (com infinitivo) para quem a fim de que...
Exemplo: Mal posso esperara para estar contigo.

  • Condicionais: se, caso, salvo se, sem que, se não, desde que, a menos que, a não ser que...
Exemplo: Podemos ir lá almoçar amanhã, desde que tu queiras.

  • Comparativas:como, assim como... assim também, (do) que, bem como, tão.. que/como...
Exemplo: Este chocolate é tão bom como o que comemos ontem.

  • Completivas: que, se para (com infinitivo)
Exemplo: Pedi-lhe para sair. 
              Perguntei-lhe se vinha comigo.



Orações Subordinadas Adverbiais

  • Causal (revela causa ou motivo)
Exemplo: Como eu não pude ir o Rodrigo ficou em casa.

  • Final (evidencia uma finalidade)
Exemplo: Vieram para comer cá em casa.

  • Temporal (estabelece uma referência temporal)
Exemplo: Quando os nautas partiram os seus familiares choraram.

  • Concessiva (traduz uma concessão)
Exemplo: Embora não te tenhas portado bem, podes sair.

  • Comparativa:
Exemplo: Ela dança tão bem como canta.

  • Consecutiva:
Exemplo: Correu tão depressa que tropeçou.

  • Condicional ( enuncia uma condição):
Exemplo: Se a mãe lhe desse a prenda, ficaria feliz.



Funções Sintáticas:






Vídeo sobre o Sermão de Santo António aos Peixes

sermão de st antónio aos peixes

O significado de cada peixe

- Os Roncadores: Soberba, Orgulho.
Muita arrogância, pouca firmeza.

- Os Pegadores: Parasitas.
Vivem na dependência dos grandes, morrem com eles.

- Os Voadores: Presunção, Ambição.
Foram criados peixes e não aves

- O Polvo: Traição.
Ataca sempre de emboscada porque se disfarça, comparado a Judas







Estrutura Do Sermão de Santo António aos Peixes

  • Exódio

             - Invocação -> Introdução (Cap.I)

  • Exposição


                    -Desenvolvimento (Cap, II e III) (Cap IV e V)


  • Confirmação

  • Peroração      - Conclusão (Cap. VI)

Vida e Obra de Padre António

António Vieira, nascido em Lisboa a 6 de fevereiro de 1608 mais conhecido como Padre Antônio Vieira, foi um religioso, filósofo, escritor e orador português da Companhia de Jesus, faleceu no Brasil, mais exatamente em Salvador no ano de 1697.
O Sermão de Santo António aos Peixes foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão em 1654, na sequência de uma disputa com os colonos Portugueses no Brasil.
O Sermão de Santo António aos Peixes constitui um documento da surpreendente imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira, que toma vários peixes (o roncador, o pegador, o voador e o polvo) como símbolos dos vícios daqueles colonos.
Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão pretende louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade os vícios dos colonos. Este sermão (alegórico) foi pregado três dias antes de Padre António Vieira embarcar ocultamente (a furto) para Portugal, para obter uma legislação justa para os índios.
Todo o sermão é uma alegoria, porque os peixes são uma metáfora dos homens.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Texto Argumentativo

  • Um texto argumentativo tem como objetivo convencer alguém das nossas ideias. 
  • Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
  • É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. 
  • Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. 
  • Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.

Geralmente apresenta uma estrutura organizada em três partes: a introdução (na qual é apresentada a ideia principal ou tese); o desenvolvimento (que fundamenta ou desenvolve a ideia principal); e a conclusão
Os argumentos utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos: 
  • exemplos, 
  • comparação, 
  • dados históricos, 
  • dados estatístico, 
  • pesquisas, 
  • causas sócio-económicas ou culturais, 
  • depoimentos 
enfim, tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência. A conclusão pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título que chame a atenção do leitor e utilizar variedade padrão de língua.
linguagem normalmente é impessoal e objetiva.

A elaboração de um texto argumentativo pressupõe três fases importantes
A Exploração do tema escolhido
A Estrutura do Ensaio
A Escrita do texto



1ª fase: a exploração do tema escolhido:


  • Investigar
  • Deves começar por fazer uma investigação sobre o tema que te propões desenvolver, procurando as diferentes teses que possam existir sobre o mesmo – isto implica que pesquises as favoráveis e as contrárias.
  • Explora os argumentos pró e contra.
  • Depois de descobrires os argumentos pró e contra do tema a tratar, tentar encontrar os pontos fortes de ambas as posições.
  • Para tal deves recolher  o maior número de informação possível sobre essas teses.
  • Depois podes começar a construir os teus próprios argumentos.
2ª fase: a estrutura do ensaio 
•Feito o trabalho de pesquisa, agora já podes começar a pensar em elaborar uma estrutura para o teu trabalho.
•A boa organização na explanação das suas ideias ´e fundamental para a sua eficácia.

3ª fase: a escrita do texto

•Nunca esquecer o esboço, não deites por terra o trabalho que realizaste
•Segue sem hesitações o teu esboço, ele é o mapa do seu percurso.
•Se sentires que te estás a perder, pára.
•Consulta o esboço, retorna ao caminho traçado e segue a rota marcada

A Introdução

•Deve ser breve mas clara, deixa bem claro o que vais fazer
•Os Argumentos
•Apresenta-os um por um; de preferência separa-os por parágrafos
•Começa pelo argumento principal, o mais consistente e depois apresenta os seguintes como reforço.


A Clarificação das ideias
•Não tenhas como certo que as tuas ideias estão suficientemente bem expostas.
•Explique muito bem as relações que estabeleceu entre elas, a clareza é fundamental.( Podes dar o trabalho a ler a um amigo).
•Os Contra Argumentos
•Desenvolve os teus argumentos mas não esqueças os seus contrários, apresenta-os de forma sucinta.


A extensão
•As afirmações que fizeres deves justificá-las e demonstrá-las, mas não vás mais longe do que aquilo que preparaste com tanto cuidado
•Termina o teu trabalho sem hesitações, confiante no que realizaste e nos resultados que esperas alcançar.




terça-feira, 15 de outubro de 2013

O que é um portefólio?


O portefólio é uma coleção de todo o trabalho em andamento na organização relacionado com o alcance dos objetivos do negócio. 
Toda a organização tem um portefólio, mesmo que não reconheça especificamente. 
Consiste nos trabalhos que estão em andamento na empresa, estejam estes trabalhos relacionados de alguma forma entre si ou não. 
Algumas organizações tem portefólios separados por departamentos, divisões ou unidades de negócio. 

Em última instância, deve haver um portefólio abrangente para a organização como um todo.








Pois bem, somos alunos da escola Secundária D.Manuel I, somos do curso profissional técnico de Marketing e temos 17 anos. 



Eu, Catarina, gosto de escrever, de cantar, passear. Gosto do mar, do som que ele faz e da tranquilidade que ele me transmite.













 



Eu, Thalita, gosto de viajar,  de ir às compras, de estar com os meus amigos, de ouvir musica, de praia, sobretudo de me divertir. 


















Sou o Rodrigo, tenho 17 anos e gosto do mar, de desportos radicais, gosto de musica e de me divertir.










Este trabalho será realizado no âmbito da disciplina de português, de 11º ano com o objetivo de desenvolver-mos competências de leitura e de escrita.